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O Baralho Cigano como ferramenta terapêutica

Quando comecei a ler Baralho Cigano, não era sobre prever o futuro. Era sobre acessar o que já estava em mim. A dor, a dúvida, o desejo… E a curiosidade de entender aquele universo mágico.

Ler cartas é, para mim, como abrir um diário antigo, é um espelho escrito com símbolos. Eu poderia dizer que cada jogo é como uma revelação, mas, na verdade, é como uma memória esquecida, ou até como uma camada da psique que pede para ser reconhecida. Quando viro a carta, algo se remexe dentro. Porque as cartas não mentem, elas nos cutucam para olhar exatamente o que precisa ser olhado, o que há de mais incômodo que atrapalha nosso caminho. Não é mágica, ainda que possa ser magia, mas certamente é estado de presença.

No começo, a racionalidade queria definir o que era certo e o que era errado, queria conduzir o jogo como um professor de matemática. No entanto, o Baralho me dizia que dois mais dois possivelmente são quatro mas também podem ser cinco, dez, oitenta e nove. Porque não existe certo ou errado. O que existe é apenas nossa trajetória, cheia de curvas, rachaduras, terreno arenoso, mar profundo de silêncios e desejos.

Comecei a estudar profundamente. Cada imagem das 36 cartas do Baralho me explicou que os oráculos são ferramentas terapêuticas. E as cartas dizem o que não ousamos dizer em voz alta. Cada consulta é um mergulho.

Hoje, o Baralho faz parte de como cuido das pessoas – e de mim. É ferramenta. É canal. É uma poesia sem versos prontos ou ritmados.

Para acessar o inconsciente
Para desbloquear emoções
Para ouvir a alma

Aconselho: se você nunca experimentou uma leitura de Baralho Cigano, talvez seja a hora de abrir a primeira carta e se surpreender com você mesma.

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